Sobre
Crescer em uma família disfuncional foi o início de minha jornada com a arte. Misturando lágrimas com pigmentos, pinto a felicidade que ansiava. Vendo aquela família quebrada, me perguntava o que une as pessoas? O que torna um grupo de pessoas uma família? A resposta estará sempre presente em minhas pinturas: O amor é o poder mais poderoso.
Ao pintar um novo sorriso, uma nova família, um novo retrato, na pintura há mais do que aquilo que vemos. Na verdade, ele enquadra a singularidade da experiência de vida, passado e presente, enquanto esperançoso, olha para o futuro. Quando eu pinto, dou à mim mesma a resposta que buscava: O que mais importa são as pessoas.
Uma curta trajetória
Desde os meus vinte mergulhei nas artes visuais. Trabalhei como Designer Gráfico por muitos anos, mas foi em uma editora no Brasil que me apaixonei por palavras. Depois de dar à luz minha primeira filha, decidi ficar em casa, ensinar meus filhos em casa e pintar histórias, por meio de pessoas e palavras, em retratos e pôsteres.
Nos mudamos para o Canadá e tivemos outros dois filhos. Com a casa cheia, as aventuras continuaram. A escola do lar me ensinou muitas lições. Mas uma artrite reumatóide severa me impediu de alcançar meus maiores sonhos. Depois de 7 anos em uma jornada pela saúde, agora me sinto livre para voar. Eu poderia estar em uma cama, mas tenho filhos para criar e um marido adorável para me levantar, literalmente quando foi necessário. Lutei e, apesar da perda severa no movimento do punho, graças à Deus, ainda consigo pintar.
Eu pensei que teria que deixar minha vida para trás quando decidi formar minha família, mas ao contrário, encontrei ela bem aqui. O que poderia ser mais inspirador do que experimentar o amor? Todos os desafios da parentalidade. Todo o esforço para ser a pessoa que eu desejo e ter a família que nunca tive.
Quanto mais você dá, mais você tem; o amor é um paradoxo divertido. Vale a pena ser retratado.